
No mês passado, a coordenadora de formação contínua do Projecto, Argentina Munguambe, realizou sessões com profissionais de saúde que prestam serviços de saúde sexual e reprodutiva para adolescentes (SAAJ). As sessões realçam a necessidade de trabalhar com adolescentes não só para fornecer informações e cuidados de saúde reprodutiva, mas também para desenvolver atitudes em mulheres e homens jovens para que se sintam mais capazes de tomar as suas próprias decisões e escolhas, com menos pressão de pares e mais respeito. O Projecto desenvolveu duas ferramentas para ajudar os profissionais de saúde que trabalham nos SAAJs e outros que orientam sessões de ensino/aprendizagem em escolas e comunidades sobre saúde sexual e reprodutiva.

A primeira ferramenta é um conjunto de cenários para discussão, entre eles a história de gravidez e filho de uma adolescente que vive numa comunidade rural. Os cenários foram criados a partir do Estudo de Experiências Maternas do Projecto que, embora anonimamente, são baseadas em vidas reais e condições actuais.

A segunda ferramenta é um auto-contrato sobre direitos sexuais e reprodutivos, que ajuda as adolescentes a reflectir sobre a ideia de que elas têm o direito de ser respeitadas, de ser informadas sobre suas escolhas, sobre a contracepção e saúde sexual no geral e o direito de dizer não à pressão sexual. O auto-contrato também será usado nas sessões de discussão com os rapazes adolescentes para que desenvolvam empatia e atitudes respeitosas para com as raparigas adolescentes.
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